‘Um monstro da pior espécie‘, diz pai do acusado de cometer chacina no DF
Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, invadiu a casa da família e matou quatro membros da mesma família
O pai de Lázaro Barbosa, foragido há oito dias da polícia após ter cometido uma chacina em Ceilândia, Edenaldo Barbosa Magalhães, de 57 anos, diz estar envergonhado pelos crimes que o filho cometeu e o classificou como um “mostro”. As informações são do Correio Braziliense.
Em entrevista ao jornal, o aposentado, morador do município goiano de Girassol, conta que reencontrou o rapaz há seis anos. “Só me visitou e foi embora. Foi quando ele teve uma fuga aí. E eu com o coração na mão, doente. Só não morri ainda porque acho que Deus não quis. O demônio se apoderou dele”, disse.
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Edenaldo, que diz ser evangélico, revelou estar arrasado ao tomar conhecimento dos crimes pelos quais o filho é acusado. O aposentado diz que quer Lázaro preso e pagando judicialmente pelas falhas cometidas.
"O que mais me dói é o desespero que aquela família sentiu e o que ele fez com aquela pobre mulher. Isso não é gente. Isso é um monstro da pior espécie”, afirmou.
"Eu não quero ele solto jamais. Porque estou com medo dele fazer mal a mim e a minha família. Olha só o que ele tá fazendo com todo mundo", complementou.
Relembre a chacina em Ceilândia
Na madrugada do dia 9 de junho, Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, invadiu a casa da família, localizada no Incra 9, no Núcleo Rural Alexandre Gusmão. Ele matou a tiros e a facadas quatro pessoas da mesma família: o empresário Cláudio Vidal, de 48 anos; os dois filhos dele, Gustavo Vidal, de 21, e Carlos Eduardo Vidal, de 15.
A esposa de Cláudio e mãe das vítimas, Cleonice Marques de Andrade, de 43 anos, foi sequestrada e encontrada morta três dias após o crime, em um córrego da região. O homem teria fugido para a região entre Cocalzinho e Edilândia, no entorno do Distrito Federal.
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