Três crianças e uma professora estão entre as cinco vítimas em ataque a creche de SC

O acusado tentou tirar a própria vida após os assassinatos. Polícia não encontrou motivação do crime

Com informações do site NSC Total,
fonte

Três crianças menores de dois anos e uma professora foram mortas dentro da escola Pró-Infância Aquarela após um jovem, de 18 anos, ter invadido o local armado com um facão, na manhã desta terça-feira (4). O crime ocorreu na rua Quintino Bocaiúva, no bairro Industrial, em Saudades, no Oeste catarinense. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros Militar e pela Secretaria Municipal de Saúde.

A Polícia Civil informou que o rapaz teria chegado de bicicleta na escola por volta das 10h da manhã, com uma faca grande. Cerca de 30 crianças estavam na instituição, que atende alunos da educação infantil, no momento do ataque. O delegado Jerônimo Marçal, responsável pelo caso, afirmou que o acusado teria invadido a sala de aula e atacado primeiro a educadora Kelly Adriane, de 30 anos.

Logo em seguida, a mulher correu para a sala em que estavam as outras quatro crianças, todas menores de dois anos de idade. Kelli e três crianças morreram no local. Uma outra funcionária da escola foi socorrida em estado grave, porém também morreu em decorrência dos ferimentos. Ela seria uma funcionária terceirizada.

As outras crianças e professoras conseguiram se trancar dentro das outras salas para se proteger do ataque. “Ele foi contido dentro da escola e, naquele momento, tentou tirar a própria vida. Os eletrônicos da vítima passaram pela perícia para buscar a motivação desse crime. Ele não tinha ligação com as vítimas e também não tem histórico policial”, explica o delegado.

Os policiais estão no local do crime para ouvir as testemunhas. De acordo com a rádio Centro Oeste, de Pinhalzinho, todas as crianças já foram retiradas da escola. O prefeito da cidade, Maciel Schneider, decretou luto de três dias, suspendendo todas as atividades nas escolas após a ‘tragédia inexplicável’. 

Os corpos das vítimas ficaram na sala de aula onde ocorreu o crime até a chegada do IML (Instituto Médico Legal).

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