No Rio de Janeiro, Silas Malafaia diz que Brasil vive uma 'ditadura de toga'
Críticas do pastor feitas na Marcha para Jesus, no Rio de Janeiro, na tarde de sábado, foram dirigidas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF e TSE
A Marcha para Jesus do Rio de Janeiro, realizada neste sábado (19), foi marcada por ataques do pastor Silas Malafaia o Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ministro Alexandre de Moraes. "Esta nação pertence a Jesus, não pertence a Alexandre de Moraes, não pertence a governante nenhum", disse Malafaia aos milhares de fiéis que realizaram a edição carioca do maior evento evangélico do Brasil. Segundo o pastor, que é publicamente apoiador de Jair Bolsonaro (PL), hoje o Brasil vive uma “ditadura da toga”.
"Eu não tenho medo desse cara […] Senhor ditador da toga, a sua casa ainda vai cair“, disse ainda Malafaia, se referenindo a Alexandre de Moraes. Além de ministro do STF, Moraes é atual presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
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Em sua fala aos fiéis, o pastor abordou o tema desta edição do evento, que é “Liberdade de expressão”. Malafaia citou ainda, em seu discurso, o PL das Fake News (PL 2.630 de 2020), cujo texto quer combater a disseminação de informações comprovadamente falsas e regular as plataformas digitais, como Google, Meta, Twitter e TikTok. “Tentaram aprovar no Congresso Nacional um projeto desse governo, com a conversa de fake news, tentaram aprovar o cerceamento da liberdade de expressão”, avalia Malafaia.
Marcha não é a mesma de São Paulo
A Marcha para Jesus do Rio de Janeiro ocorreu na tarde deste sábado (19), após concentração por volta das 14h na Avenida Presidente Vargas, principal via de acesso ao Centro do Rio de Janeiro. De lá, eles saíram em caminhada para a Praça da Apoteose, na Marquês de Sapucaí. A marcha reuniu apresentadores, cantores e influenciadores gospel, em trios elétricos.
O evento teve proporções mais modestas do que as da Marcha para Jesus original, de São Paulo. Embora compartilhem o mesmo nome, os eventos têm diferentes organizadores. No Rio, a marcha é comandada pelo Comerj (Conselho de Ministros Evangélicos do Rio de Janeiro), liderado pelo pastor Cláudio Duarte. Segundo informou o próprio Malafaia, apenas a sua igreja, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, levou 250 ônibus para o ato.
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