Saúde anuncia novas tecnologias de combate à dengue em MG

Estado confirmou 1.121 mortes pela doença em 2024

Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
fonte

Minas Gerais vai receber novas tecnologias para controle da dengue e de outras arboviroses, como chikungunya, zika e febre do Oroporuche, todas transmitidas por mosquitos.

De acordo com o Ministério da Saúde, a capital Belo Horizonte e o município de Contagem passarão a contar com estações disseminadoras de larvicidas, além de expansão do método Wolbachia e borrifação residual intradomiciliar.

Em 2024, o estado contabilizou quase 1,7 milhão de casos prováveis de dengue, além de 1.121 mortes confirmadas pela doença. O coeficiente de incidência da dengue em território mineiro fechou o ano passado como o segundo maior, 7.948 casos para cada 100 mil habitantes, atrás apenas do Distrito Federal. Nas primeiras quatro semanas de 2025, Minas Gerais já figura entre cinco estados que concentram 76,3% dos casos de chikungunya.

A implementação de novas tecnologias para controle vetorial da dengue integra o Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses 2024/2025, anunciado no ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade. Nesta quinta-feira (9), a pasta instalou o Centro de Operações de Emergências para Dengue e Outras Arbovirosos. 

VEJA MAIS

image Dengue: sorotipo 3 volta a circular no Brasil e preocupa autoridades; veja os sintomas!
Este tipo de vírus não circula no Brasil desde 2008

image Ministério da Saúde lança plano de contingência para dengue, chikungunya e zika
Dentre as ações previstas estão se antecipar ao período sazonal da dengue para adequar as redes de saúde

Novo sorotipo

Dados da pasta mostram que o sorotipo 3 da dengue registrou aumento em meio a testes positivos para a doença no Brasil – sobretudo nos estados de São Paulo, de Minas Gerais, do Amapá e do Paraná. A ampliação foi registrada principalmente nas últimas quatro semanas de dezembro. O cenário preocupa autoridades sanitárias brasileiras, já que o vírus não circula de forma predominante no país desde 2008.

Ao longo de todo o ano de 2024, o sorotipo da dengue que circulou de forma predominante no Brasil foi o 1, identificado em 73,4% das amostras. “Estamos vendo uma mudança significativa para o sorotipo 3”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel. “Temos 17 anos sem esse sorotipo circulando em maior quantidade. Então, temos muitas pessoas suscetíveis, que não entraram em contato com esse sorotipo e podem ter a doença”.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Brasil
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BRASIL

MAIS LIDAS EM BRASIL