São divulgados os nomes dos bombeiros desaparecidos em incêndio
Parte das estruturas do edifício desaba e há risco de novos desabamentos
Foram divulgados os nomes dos bombeiros desaparecidos ao combater o incêndio que destruiu parte do prédio da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul na noite de quarta-feira (14), em Porto Alegre. São eles: o tenente Deroci de Almeida da Costa, com 22 anos como bombeiro, e o sargento Lúcio Ubirajara Munhoz, há 31 anos na corporação. As informações foram divulgadas pelo G1/RS
Apesar da enorme proporção do incêndio, não há feridos, segundo o governo estadual. Havia cerca de 50 pessoas no prédio quando as chamas começaram. Eles são funcionários do Departamento de Comando e Controle Integrado (DCCI). Todos conseguiram sair do local a tempo.
No imóvel, funcionam os setores administrativos da Segurança Pública. Segundo a secretaria, houve prejuízos materiais, mas os dados estão salvos, porque são digitais e protegidos em um servidor.
Bombeiro de folga
De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do estado, coronel César Eduardo Bonfanti, um dos servidores é o tenente Deroci de Almeida da Costa, com 22 anos como bombeiro. Ele estava comandando as guarnições em um primeiro momento, quando desapareceu. O outro é o sargento Lúcio Ubirajara Munhoz, há 31 anos na corporação, e que estava de folga. Munhoz trabalha no Comando do Corpo de Bombeiros e foi ao local de forma voluntária para ajudar.
Desabamento
Parte das estruturas do edifício desabou. Na manhã desta quinta-feira (15), o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do estado, coronel César Eduardo Bonfanti, afirmou que há riscos de novos desabamentos.
Ainda não se sabe como o fogo começou no quarto andar da construção, atingindo outros andares posteriormente.
"Não há qualquer indício sobre qualquer crime em relação a esse incêndio. Embora toda uma investigação já esteja sendo feita. O estado está abrindo um processo administrativo de sindicância. É uma investigação especialmente difícil por conta do colapso de parte do prédio", diz o governador Eduardo Leite.