Regina Duarte é punida pelo Instagram após publicar fake news sobre enchentes no RS

Após divulgar fake news sobre as chuvas no Rio Grande do Sul, Regina Duarte foi punida pelo Instagram. A plataforma exibiu um aviso de "Informação Falsa" – verificada por checadores de fatos independentes.

No vídeo anexado à postagem, um homem com sotaque português afirma que o governo brasileiro "está a tentar evitar ajuda internacional" e que não quer que Portugal envie 120 toneladas de material de apoio ao país para os gaúchos.

No post, a atriz declara na descrição: “Não consigo entender por que razões o governo brasileiro não aceita a ajuda humanitária aos brasileiros do Rio Grande do Sul. Será que ainda não “caiu a ficha” de que estamos vivendo uma “guerra”?! E porque razões se recusa apoio real, material, de um país irmão na luta pela dignidade, pela sobrevivência durante uma batalha…?!”

A informação, entretanto, é falsa. Conforme apurado pelo portal Lupa, o homem no vídeo é o deputado de extrema-direita português André Carlo Amaral Ventura, presidente do Partido Chega. O post original foi publicado no Instagram dele no último dia 10.

Na ocasião, o governo federal informou, em nota, que está articulando com companhias aéreas e empresas de navegação o transporte de 200 toneladas de donativos arrecadados em Portugal.

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) também ressaltou que "não houve recusa por parte do Governo Federal de doações advindas de Portugal para o RS". Saiba mais aqui.

Regina Duarte e as punições do Instagram

Esta não é a primeira vez que a atriz publica fake news. Em novembro do ano passado, Regina Duarte foi barrada pelo Instagram após divulgar um vídeo falso envolvendo o cantor Nando Reis.

O vídeo mostrava um show onde o cantor fazia um discurso contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sendo vaiado pelo público que respondia "mito". A publicação foi sinalizada como falsa pela rede social.

Também no ano passado, ela fez outra postagem falsa, verificada pelo Estadão Verifica. O post trazia radicais bolsonaristas alegando que a depredação das sedes dos Três Poderes, durante os atos golpistas de 8 de janeiro, havia sido feita por apoiadores do Partido dos Trabalhadores (PT) "infiltrados".