Psicólogo é acusado de adotar animais para fazer 'ritual macabro'; entenda
A suspeita é de que nenhum dos animais tenha sobrevivido
Um caso bizarro, envolvendo rituais macabros e maus-tratos a animais, chocou a população do Distrito Federal nos últimos dias. De acordo com a Polícia Civil (PCDF), que instaurou um inquérito através da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA), um psicólogo que não teve o nome revelado é suspeito de praticar "experimentos macabros" com gatos. Todos os animais usados tinham pelagem cinza e rajada.
O suspeito é morador do bairro do Gama e adotava felinos por meio de protetores de animais. Entre setembro de 2024 e março deste ano, o suspeito adotou pelo menos 15 gatos, todos do mesmo fenótipo. A desculpa utilizada para pegar mais animais era de que os gatos sumiam. As protetoras de animais que cediam os gatos não suspeitavam dos experimentos que eram feitos com os bichanos.
Em um áudio enviado a uma das protetoras, o acusado confessou que já havia trabalhado com experimentação animal. Ainda não se sabe que tipo de experimento o psicólogo fazia com os felinos, mas é baixa possibilidade de os gatos ainda estarem vivos.
O suspeito foi indiciado por crimes contra três dos 15 gatos e cada indiciamento pode gerar pena de até cinco anos de reclusão. As investigações seguem e o suspeito ficou em silêncio durante o interrogatório ocorrido na última sexta-feira (14).
Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, Editora web de OLiberal.com