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Procurador que agrediu chefe tem 'comportamento de personalidade narcisista', diz laudo

Demétrius Oliveira Macedo é investigado por agredir Gabriela Samadello Monteiro, em 20 de junho do ano passado

O Liberal

O procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, que agrediu a própria chefe, Gabriela Samadello Monteiro, de 39 anos, durante expediente na Prefeitura de Registro, no interior paulista, em junho do ano passado, segue sem previsão de alta médica. Um relatório médico da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP-SP), assinado no dia 24 de fevereiro, aponta que o paciente "está apresentando comportamento de personalidade narcisista, combativo, ficando em estado de alerta e nega-se ingerir os medicamentos prescritos pelo psiquiatra, impossibilitando a melhora do quadro clínico". 

Um nova consulta foi realizada no dia 27 de fevereiro no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, na capital paulista, mas Demétrius permaneceu internado por indicação médica.

Conforme um ofício encaminhado na última quarta-feira (1º) pelo diretor técnico III da Penitenciária de Taiúva ao juiz Raphael Emane Neves, da 1ª Vara do Foro de Registro, após avaliação médica no presídio, o procurador foi encaminhado para consulta com psiquiatra, que o internou sem previsão de alta.

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O escritório de Advocacia Marco Antonio Modesto, que representa o procurador, afirmou que Demétrius sofre de esquizofrenia paranoide e, por isso, foi internado na ala de psiquiatria do Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário em São Paulo, após recente avaliação médica de psiquiatra da instituição, que constatou que o seu quadro clínico não tem apresentado evolução.

"A necessidade de internação psiquiátrica do Dr. Demétrius já havia sido identificada e reportada em relatório médico oficial pelo psiquiatra do Presídio de Tremembé. Em laudo publicado pelo IMESC, os peritos do órgão atestam que o Dr. Demétrius tem esquizofrenia paranoide, transtorno crônico e incapacitante que requer acompanhamento, tratamento e manejo em ambiente hospitalar adequado", diz a nota. 

Brasil