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Presidente do IBGE diz que problemas financeiros dificultaram pesquisas

Quase 90% do orçamento do órgão foi comprometido com a folha de pagamento, informou o presidente

Renan Monteiro / AE

O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, disse nesta quarta-feira que o órgão não conseguiu "vencer o problema do subfinanciamento". Ele relatou cortes no fornecimento de energia elétrica e água, bem como dificuldades na realização de pesquisas.

O orçamento de 2024 foi R$ 2,7 bilhões, sendo 91% comprometido com folha de pagamento.

O presidente do Instituto cita que houve esforço para conseguir recursos extraordinários, incluindo a mudança na repartição dos recursos de fundos, visando recursos via royalties de petróleo ou via Fundo de Participação dos Estados e Municípios.

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O IBGE disciplina qual área dos municípios que têm acesso aos recursos dos royalties de petróleo e define a estimativa populacional que permite aos municípios o recebimento. A ideia seria o Instituto receber uma parcela pela prestação do serviço

"Nós não conseguimos que houvesse uma mudança legal que repartisse uma parcela pequena desses fundos para o IBGE, que é responsável por fazer essas negociações", disse Pochmann. "Nós não recebemos porque uma lei proíbe transferência de recursos de empresas estatais e bancos públicos para fundações", acrescenta.

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