Polícia prende travesti suspeita de realizar cirurgias plásticas clandestinas
A travesti atuava em diversos estados do país, tendo como público-alvo pessoas trans e travestis
A Polícia Civil do Paraná, em colaboração com a Polícia Civil de São Paulo, prendeu uma travesti de 53 anos na última quinta-feira (20), por suspeita de realizar cirurgias plásticas clandestinas. A mulher, identificada como Skalet, é investigada pela morte de Cristiane Andrea da Silva, ocorrida após a aplicação de silicone industrial em outubro de 2024, em Ponta Grossa (PR).
De acordo com o delegado da PCPR Luiz Timossi, a vítima faleceu devido à aplicação do produto em um ambiente inadequado para procedimentos médicos. Cristiane Andrea da Silva teria pago R$ 1.550 pelo procedimento.
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"A pessoa se apresentava como bombadeira, um termo usado para designar pessoas que, sem formação médica, fazem aplicação de silicone industrial no corpo de vítimas", explica o delegado.
A travesti atuava em diversos estados do país, tendo como público-alvo pessoas trans e travestis. Segundo o delegado Luis Gustavo Timossi, Skalet se aproveitava da vulnerabilidade social desse grupo, que enfrenta dificuldades no acesso a procedimentos estéticos regulares. Ela foi indiciada por homicídio e exercício ilegal da medicina, sendo encaminhada ao sistema penitenciário.
Skalet responderá pelos crimes de homicídio e exercício ilegal da medicina, que, juntos, podem resultar em até 22 anos de prisão, conforme o Código Penal. A legislação também prevê multa caso o exercício ilegal da medicina seja praticado com o objetivo de lucro.
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