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Delegado Rivaldo Barbosa planejou morte de Marielle, idealizada por irmãos Brazão, aponta PF

Segundo Lessa, Rivaldo exigiu que o assassinato de Marielle Franco não ocorresse na saída da Câmara dos Vereadores do Rio

O Liberal

Segundo o relatório da investigação da Polícia Federal, o assassinato da vereadora Marielle Franco foi planejado pelo ex-titular da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, com a cumplicidade dos irmãos Brazão. O documento revela que, embora não tenha concebido o crime, Rivaldo Barbosa foi fundamental para garantir sua execução.

Leia o relatório da Polícia Federal sobre o Caso Marielle na íntegra.

O deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil), o conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão e o delegado Rivaldo foram presos neste domingo (24) por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ronnie Lessa, responsável pelos disparos contra Marielle e Anderson Gomes, afirmou em delação premiada que Rivaldo assegurou a impunidade do crime.

Segundo Lessa, Rivaldo exigiu que o assassinato não ocorresse na saída da Câmara dos Vereadores do Rio, afastando assim a hipótese de crime político e a atribuição da investigação à Polícia Federal. O delegado concedeu aos irmãos Brazão carta-branca para o crime, o que, segundo Lessa, é uma medida mais segura para cometer homicídios na capital fluminense.

A delação de Lessa revelou que Edimilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé, inicialmente procurou-o para executar Marielle. Em troca, receberiam um loteamento nas imediações do Tanque, no Rio de Janeiro.

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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, destacou que as investigações indicam que a regulação fundiária foi uma das motivações do crime. Marielle se opunha ao grupo que buscava regularizar terras para uso comercial, defendendo o uso social para moradia popular.

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