Polícia Federal apreende armas e R$ 148 mil na casa da deputada Lucinha (PSD)
Ela é suspeita de ligação com a milícia e foi alvo de mandados de busca e apreensão nesta segunda-feira (18)
No Rio de Janeiro (RJ), a Polícia Federal e o Ministério Público apreenderam, nesta segunda-feira (18), duas armas e R$ 148 mil em espécie na casa da deputada estadual Lucinha (PSD). A parlamentar é suspeita de ligação com a milícia e foi alvo da Operação Batismo. Também foram apreendidos celulares, computadores, documentos e mídias de interesse para a investigação.
A PF e o MP cumpriram oito mandados de busca e apreensão em Campo Grande e Santa Cruz, na zona oeste do Rio, e no gabinete da deputada, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A Justiça do Rio determinou que Lucia Helena Pinto de Barros seja afastada do cargo e proibida de manter contato com determinados agentes públicos. Ela também não pode visitar a Alerj.
A Alerj informou que ainda não recebeu o comunicado do Tribunal de Justiça do Rio e assim que for informada oficialmente tomará as providências cabíveis com base na decisão judicial.
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Segundo a força-tarefa, Lucinha é chamada de “madrinha” pelos paramilitares de Zinho, já que conseguia facilitações e auxílios ao grupo. A assessora da deputada também é apontada como integrante do grupo.
A ação é um desdobramento da operação Dinastia, deflagrada pela PF do Rio em agosto de 2022, visando desarticular organização criminosa formada por milicianos.
Em outubro, a deputada estadual afirmou ter sido abordada por homens armados que estavam em fuga e a sequestraram na porta do sítio que possui, em Campo Grande. Segundo a parlamentar, ela foi obrigada a dirigir sob a mira de fuzis até a comunidade de Vila Kennedy, também na zona oeste.