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Pesquisa: mulheres não se sentem confortáveis em ter relacionamentos no trabalho

Segundo um levantamento feito pelo site de namoro Ashley Madison, cerca de 60% dos homens gostam da ideia de ter um relacionamento no trabalho

Paula Figueiredo

Mesmo sendo desaconselhado por algumas empresas, um flerte ou um relacionamento duradouro com alguém do trabalho não é algo incomum nos dias atuais, já que a intimidade do contato diário pode resultar em um interesse amoroso entre uma dupla de solteiros. No entanto, o que muita gente não sabe é que os homens se sentem bem mais confortáveis em se relacionar com um (a) colega de trabalho do que as mulheres

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Segundo um levantamento feito pela plataforma de relacionamentos Ashley Madison, cerca de 60% dos homens gostam da ideia de ter um namoro no trabalho, enquanto 50% das mulheres preferem deixar a vida amorosa e profissional separadas

A pesquisa feita pelo site ainda detalhou os motivos em porcentagem pelos quais as mulheres preferem não cultivar esse tipo de envolvimento, veja:

  1. 60% acha que não é inteligente fazer isso;
  2. 49% acha que não é profissional;
  3. 46% não quer arriscar que surjam boatos e fofocas;
  4. 30% apenas não tem interesse.

Sexóloga aponta riscos na relação entre colegas de trabalho

Para o portal Metrópoles, a sexóloga Alessandra Araújo explicou como esse tipo de relação pode ser um campo minado e até mesmo trazer risco para os envolvidos. "Principalmente hoje em dia, que o assédio está muito em pauta, e diferenças hierárquicas podem deixar as coisas e os limites confusos. Sem contar com os possíveis conflitos que podem ocorrer, colocando até o emprego de um dos dois em risco", pontuou.

Para ela, o resultado da pesquisa deixa em evidência os resquícios da sociedade patriarcal. "Enquanto a mulher solteira que toma a iniciativa e fica com vários é estigmatizada como 'piranha', o homem que faz o mesmo torna-se o 'alfa', o 'gostosão'. Não é diferente no ambiente de trabalho, principalmente em um mundo onde diretorias e cargos maiores ainda são mais ocupados por homens”, afirmou

Mesmo assim, a relação, quando é recíproca e dentro das normas da empresa, é encorajada pela profissional. 

(Estagiária Paula Figueiredo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web)

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