Patrão mata jovem e toma banho na casa da vítima antes de fugir

"Meu irmão lutou pela vida dele. Seis cômodos estavam com rastro de sangue, passando pela casa inteira. Depois de matar o Max, ele entrou no banheiro, tomou banho e se trocou, deixando a roupa ensanguentada dele aqui", assim relata ao G1 Marina Vitória Santos Gomes, irmã de Max Santos Gomes, de 24 anos, que era ajudante de pedreiro e foi morto a facadas pelo patrão, que não gostou de ser cobrado pelo pagamento de R$ 200 por um serviço. Depois do crime, o suspeito tomou banho na casa da vítima antes de fugir.

O suspeito de ter cometido o crime foi capturado pela polícia, mas acabou liberado em seguida por falta de flagrante para o crime que aconteceu por volta das 17h de sábado (14), na casa da vítima, após uma discussão. O agressor teve um dos dedos decepados, abandonado no local.

A história não ara por aí. A irmã da vítima afirma que a mãe dela estava na casa e conseguiu fugir quando o assassino entrou no banheiro. "Minha mãe toma muitos remédios e estava dopada, sem conseguir falar e andar direito. Ela saiu do quarto e viu o filho morto e o sangue por toda a casa", conta. "Ela aproveitou que o assassino entrou no banheiro e fugiu de casa, pisando no sangue do meu irmão."

Marina conta que o patrão de Max frequentava a casa da família e almoçava lá com frequência. "Ele morava a duas casas daqui. Sumiu por um tempo, depois voltou a morar no bairro. Meu irmão estava passando por dificuldades, então pediu emprego pra ele e começou a prestar serviços", relata.

"Meu irmão foi tomar banho, enquanto minha mãe dormia. O homem entrou pelos fundos da casa e o atacou no banheiro. Minha mãe diz que acordou com os gritos dele implorando para que não a matasse também", relata a irmã.