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Paraenses no Rio Grande do Sul e Santa Catarina relatam momentos de tensão durante ciclone

O ciclone extratropical afeta a região.

Enize Vidigal

Paraenses que residem no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina relatam momentos de tensão com ciclone extratropical que causou estragos nos dois estados. "Acordei (na madrugada de sábado, 17) com telhas e lajotas caindo do prédio em que moro", contou Beatriz Carvalho, de 24 anos, natural de Belém, que reside desde a infância na cidade de Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha.

Já Carmen Santos, de 46 anos, que mudou-se de Marituba para Joinville com a família, há cerca de três anos, estava no trabalho quando começaram os ventos fortes. “Já estava previsto de sábado para domingo, mas o ciclone se antecipou, ocorreu na madrugada de sexta para sábado e durou cerca de uma hora. Foi bem forte”, disse.

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Em Novo Hamburgo, Beatriz relata que as chuvas atingem a cidade desde a última quarta-feira (14), e, na sexta-feira (16), as escolas e creches pediram para os pais que pudessem manter os filhos em casa, pois algumas vias estavam interditadas, os ônibus não estavam passando e alguns professores não conseguiram ir trabalhar. "Não consegui sair de casa para trabalhar", contou ela que possui dois filhos pequenos.

"Na madrugada do sábado o vento foi muito forte, as árvores começaram a se dobrar e galhos caíram. Algumas estradas foram fechadas e houve deslizamento de terra", acrescentou a mãe de Beatriz, Joyce Huppes, de 31 anos, também natural de Belém.

Joinvile fica no norte do estado, onde os efeitos do ciclone foram menores. “Em Joinville não teve chuva, como ocorreu em outras cidades” contou Carmen.  Ela trabalha como operadora de empilhadeira em uma fábrica no turno das madrugada.

“O encarregado orientou os empregados a não saírem da fábrica. Já estava todo mundo preparado. Liguei pra casa, para saber como estavam os parentes e orientar que fechassem todas as portas e janelas”.

Outro paraense, Deivison da Silva, de 46 anos, que chegou de Belém para Joinville há uma semana, disse que viu a ventania forte de casa, mas não tinha outro lugar para ir. “Foi uma coisa de louco. Em Belém não tem isso. Eu estava em casa e não tinha para onde correr. Tenho que ir me acostumando”.

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