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Padrasto é acusado de decapitar bebê, levar o corpo em bicicleta e descartar em estrada

Para não levantar suspeitas, o homem ainda foi à delegacia registrar o desaparecimento da criança e colocou cartazes com fotos da menina

O Liberal

Acusado de matar a enteada Maria Clara, de um ano e três meses de idade, o servente de pedreiro e padrasto da vítima, Diogo da Silva Leite, foi condenado e vai a júri popular. O caso aconteceu em 13 de outubro de 2020, mas a condenação saiu nesta segunda-feira (9).  As informações são do Metrópoles.

O acusado teria saído com a criança, de bicicleta, do bairro de Araretama em Pindamonhangaba, até o Distrito de Quiririm em Taubaté. Câmeras chegaram a registrar o momento que o homem passa pela Estrada onde o corpo da vítima foi localizado, dias após o desaparecimento. Depois que cometeu o crime, o padrasto foi à polícia e registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento. Em relato, ele disse que foi ao banheiro de uma rodoviária e um homem desconhecido teria levado Maria Clara. A mãe da criança prestou depoimento na época e cartazes foram espalhados pela família e amigos em busca da menina.

Os investigadores desconfiaram do padrasto após ele apresentar versões diferentes. Quando fizeram um novo interrogatório, Diogo confessou ter assassinado a enteada e apontou o local onde estaria o corpo. Maria Clara foi encontrada em uma área de mata às margens de uma rodovia em São Paulo. A criança estava sem roupa e com a cabeça separada do corpo. A cadeirinha de bicicleta e o vestido usado por ela estavam próximos do corpo e foram apreendidos pela perícia.

Segundo documentos do Conselho Tutelar, a família possui histórico de denúncias. Além de Maria Clara, outras duas crianças foram vítimas de maus tratos pelo padrasto. Diogo Leite foi preso e está em regime fechado.

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