MENU

BUSCA

Operação da PF cumpre 19 mandados de prisão no Rio de Janeiro por fraudes no INSS

Denominada de Metamorfose, operação cumpre ainda 18 mandados de busca e apreensão, nesta terça-feira

O Liberal

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (25), no Rio de Janeiro, a Operação Metamorfose, que busca desarticular organização criminosa especializada em fraudes contra benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e falsificação de documentos. De acordo com a PF, os prejuízos causados pelo esquema à Previdência Social somam R$ 8 milhões e poderiam chegar a R$ 12,2 milhões se o esquema não tivesse sido descoberto.

Ao todo, estão sendo cumpridos 19 mandados de prisão e 18 mandados de busca e apreensão. Expedidos pela 7ª Vara Criminal do RJ, os mandados têm como alvos endereços na capital e nos municípios de Niterói, Nova Iguaçu e Nilópolis.

As investigações apontam que os criminosos fraudavam a emissão de pensões por morte e o benefício de prestação continuada ao idoso hipossuficiente (BPC-Loas), apresentando requerimentos em nome de pessoas ‘fictícias’ e reativando benefícios de pessoas já falecidas. Para isso, de acordo com a PF, eles anexavam aos processos concessórios "farta documentação falsificada”, explica a Polícia Federal.

VEJA MAIS

Alegando 'drástica piora' no estado emocional de Torres, defesa pede que depoimento à PF seja adiado
PF atendeu ao pedido. Ex-ministro da Justiça Anderson Torres está preso desde o dia 14 de janeiro

PF ouve nove servidores do GSI da Presidência por imagens de invasão golpista no Planalto
Determinação para as oitivas partiu do ministro Alexandre de Moraes

PF e Receita Federal apreendem 50 quilos de skunk em Marituba
A ação contou com um cão farejador e conseguiu interceptar o tráfico que estava sendo feito na rota Manaus - Fortaleza

Parlamentares do Pará denunciam ameaça de morte à PF, em Belém
Deputada Lívia Duarte (Psol) e Bia Caminha (PT) afirmam que sofreram ameaças e pedem providências para órgãos da segurança pública

A quadrilha habilitava ‘procuradores’ para fazer os requerimentos na condição de representantes legais desses beneficiários “fictícios”. Os falsos procuradores, então, abriam contas em agências bancárias, sacavam valores e solicitavam cartões.

Os investigados devem responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsos. As penas somadas podem chegar a 31 anos e 8 meses de reclusão.

Metamorfose

A Operação foi denominada Metamorfose em referência ao modo de atuação da quadrilha, que buscava “transformar” a identidade dos criminosos para obter benefícios fraudulentos. O nome deriva do grego metamorphosis e significa transformação.

Brasil