MENU

BUSCA

ONG que impediu obra em rodovia do Acre vai receber R$ 35 milhões do Fundo Amazônia

Anúncio foi feito pela ministra Marina Silva, integrante do Comitê Orientador do Fundo, responsável por direcionar recursos para o terceiro setor

O Liberal

O governo federal, por meio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), anunciou durante um evento com a presença da ministra do Meio Ambiente Marina Silva, a liberação de R$ 33,6 milhões do Fundo Amazônia para o projeto Gestão Territorial da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (OPIRJ), no Acre. Essa mesma Organização Não Governamental (ONG) conseguiu, em parceria com a ONG SOS Mata Atlântica, barrar na Justiça as obras da BR-364, projetadas pelo governo passado, do presidente Jair Bolsonaro.

VEJA MAIS

CPI das ONGs chamará PGR que não recebeu denúncias contra Instituto subordinado à Marina Silva 
Elizeta Ramos se articula nos bastidores para substituir Augusto Aras

R70: 'Temos uma opositora em relação ao Amazonas e à Amazônia no nosso caminho: Marina Silva'
A fala é do Senador Plínio Valério (PSDB), presidente da CPI das ONGs, sobre a ministra do Meio Ambiente que, segundo ele, "se opõe à construção da BR-319 e limita nosso direito de locomoção"

Conforme reportagem da Revista Oeste, a expansão da rodovia que cortaria o Parque Nacional Serra do Divisor, perto da fronteira com o Peru, tinha como objetivo gerar empregos na região e facilitar a vida dos acreanos. Porém, as obras na pista foram impedidas sob a justificativa de “violação dos direitos socioambientais”, “risco de extermínio” de povos indígenas, ausência de consulta indígenas da região e “relação desproporcional entre investimento público e beneficiários”.

Presidente da CPI das ONGs vai ao MPF contra ICMBio, vinculado ao ministério de Marina Silva
Senadores que integram Comissão ouviram denúncias na Reserva Chico Mendes

Após denúncia sobre uso de verbas do Ipam, Nikolas Ferreira pede investigação contra Marina Silva
De acordo com a Comissão, ministra do Meio Ambiente é conselheira do instituto, que teria usado 80% dos recursos recebidos pelo Fundo Amazônia para consultorias e viagens

Além de Marina Silva, que é integrante do Comitê Orientador do Fundo, responsável por direcionar recursos para o terceiro setor, participaram da assinatura do contrato para liberação de dinheiro do Fundo Amazônia para a OPIRJ a presidente da Funai, Joenia Wapichana, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e a diretora Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tereza Campello. O coordenador-geral da OPIRJ, Francisco Piyãko também estava presente. A cerimônia foi realizada na Terra Indígena Poyanawa, em Mâncio Lima (AC), no último sábado (4).

‘Relação promíscua’, diz parlamentar sobre Marina Silva ser conselheira honorária do Ipam
Quem presta depoimento nesta terça é o diretor executivo da entidade, André Guimarães

CPI das ONGs quer ouvir representantes do governo federal
Relator da Comissão, Márcio Bittar, citou a necessidade de ouvir a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e representantes do Ibama

Segundo o governo federal, o dinheiro será usado para realizar um projeto de “gestão territorial” voltado a beneficiar indígenas no Acre. “O Fundo Amazônia foi criado para proteger as populações tradicionais e a floresta, além de gerar emprego, renda e melhorar a vida das pessoas”, declarou Marina, na ocasião. “São R$ 33,6 milhões para gestão ambiental e territorial, equipamentos, segurança alimentar e melhora da produção, sem destruir a floresta”, continuou a ministra.

Brasil