Mulher tenta dar golpe em delegado e recebe resposta: 'Otária'
Apesar de organizada e bem elaborada, a vigarice foi logo descoberta; saiba mais
Como entre tantas tentativas de golpe pelo Brasil, uma delas não foi bem sucedida. Da série de golpes aplicados em idosos que moram em áreas nobres do Distrito Federal, como o Lago Norte, estelionatários tiveram uma surpresa ao ligar para o celular de uma escrivã da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Apesar de organizada e bem elaborada, a vigarice foi logo descoberta, e um delegado da corporação ainda se encarregou de mandar um recado curto e grosso para uma mulher que se fazia passar por funcionária de um banco público.
O episódio ocorreu na 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte) e foi acompanhado por um grupo de policiais que estava na unidade. Quando o celular da escrivã tocou, a sigla falsa do banco apareceu, como se a ligação partisse da instituição financeira. Os estelionatários tiveram o cuidado de transferir a ligação para pessoas diferentes, como se houvesse duas áreas de atendimento, e chegaram a fornecer “número de protocolo”.
A segunda pessoa a falar do outro lado da linha era uma mulher que simulava ser uma atendente. A golpista pedia que a vítima instalasse um aplicativo de nome Quick Support, que funcionaria como um antivírus. No entanto, o recurso concedia o franco acesso dos bandidos ao celular da vítima. “Assim, os criminosos entram no aplicativo instalado nos aparelhos e fazem a festa. Pagam contas, efetuam transferência, pagamento via Pix e adquirem empréstimos”, explica o delegado da 9ª DP, Erick Sallum.
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