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MPT quer investigar a jornada de trabalho dos tripulantes da VoePass

Este junho deste ano, um piloto relatou na Anac que sofria pressão para trabalhar mais horas na VoePass

O Liberal

O Ministério Público do Trabalho (MPT) quer investigar a jornada de trabalho dos quatro tripulantes que estavam no voo da companhia aérea VoePass. A tragédia ocorreu na sexta-feira (9/8), em voo que fazia a linha de Cascavel (PR) a Guarulhos (SP), quando caiu em Vinhedo (SP).

Em audiência pública da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em  no dia 28 de junho passado, um piloto relatou pressão para mais horas de trabalho na VoePass. “A empresa às vezes me liga para fazer um voo: ‘Vai, vai que dá (para voar)’. Mas (na escala) diz que não é para ir”, afirmou o piloto Luis Claudio de Almeida.

Relatos de outros tripulantes e vídeos das condições das aeronaves da companhia aérea serão considerados MPT. 

Responsabilidades

O Ministério Público do Trabalho (MPT) informou que quer apurar a responsabilidade da companhia aérea VoePass no acidente que matou quatro tripulantes da empresa e 58 passageiros. A determinação sobre o procedimento partiu do procurador, Marcus Vinícius Gonçalves.

O procurador disse que a atuação do MPT no caso será para “verificar a extensão dos fatos denunciados, apurar as devidas responsabilidades e adotar medidas que contribuam para obstar novos acidentes”.

A instalação do procedimento se dará em Campinas (SP), cidade vizinha de Vinhedo (SP), onde fica a sede do MPT na 15ª Região, responsável pela jurisdição onde se deu o acidente.

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