Ministério da Saúde atualiza calendário de vacinação da covid-19 e inclui novo imunizante
Uma das principais novidades é a inclusão do imunizante no Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e idosos
O Ministério da Saúde atualizou o Calendário Nacional de Vacinação contra a covid-19, ampliando a cobertura para gestantes e idosos (60 anos ou mais), além de incluir a vacina Novavax no plano nacional. As novas orientações, baseada em informe técnico divulgado pela pasta, que atualiza a estratégia de imunização, foram enviadas para as secretarias de saúde de todos os estados.
Segundo o ministério, gestantes poderão se vacinar sem a necessidade de comprovar a gravidez, bastando apenas a autodeclaração. A orientação é aplicar uma dose em qualquer estágio da gestação e em cada nova gravidez, independentemente do número de doses previamente recebidas. Para os idosos com 60 anos ou mais, serão oferecidas doses de reforço a cada seis meses, independentemente do histórico vacinal, visando reforçar a proteção desse grupo mais vulnerável.
As vacinas destinadas a esses públicos incluem imunizantes da Pfizer, Moderna e Novavax, sendo esta última distribuída no Brasil pela Zalika Farmacêutica. Apontada como altamente eficaz, a Novavax apresenta vantagens logísticas, como maior prazo de validade e facilidade de armazenamento, e será utilizada em pessoas com 12 anos ou mais, conforme aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
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Para crianças de 6 meses a 5 anos ainda não vacinadas, os imunizantes disponíveis continuam sendo os da Moderna e Pfizer. A CoronaVac, por sua vez, foi oficialmente retirada do plano nacional. O calendário também mantém a vacinação de grupos prioritários, como imunocomprometidos e trabalhadores da saúde, com doses semestrais para os primeiros e anuais para os últimos.
Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), destacou que as atualizações refletem o compromisso do Ministério da Saúde com a proteção da população.
"A covid-19 continua provocando perdas de vidas no Brasil e causando consequências graves, como a síndrome inflamatória multissistêmica e condições pós-covid. Por isso, é fundamental que as pessoas elegíveis mantenham a vacinação em dia", afirmou o diretor.
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