Médica receita remédio que não existe para tratar doença em bebê; veja

O pai da criança disse que o filho chegou na UPA com assadura grave no bumbum e diarreia

Luciana Carvalho
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A família de um bebê de 10 meses se revoltou com uma médica de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ao tentar comprar o medicamento que não existe no mercado, receitado pela profissional da saúde

O pai da criança, que não quis se identificar, disse que o filho foi com a mãe na UPA Central de Santos, no litoral de São Paulo, com assadura grave no bumbum e diarreia. Após o atendimento, o homem buscou pelo medicamento em duas farmácias, mas foi informado que a pomada de loratadina não existe.

Ele disse ainda que se sente triste com a situação, que poderia se tornar algo mais grave. "É difícil julgar a médica, [talvez] não estava em um dia bom, trabalhando demais, mas devemos pensar que poderia ser algo mais grave. Ela receitou um medicamento para alergia que não existe", relarou o pai do bebê.

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A farmacêutica toxicologista Paula Carpes Victório disse que a loratadina é um anti-histamínico, ou seja, um antialérgico. Ela acredita que talvez houve um equívoco da médica que tenha o confundido com o polaramine. "Que também é um anti-histamínico tanto na apresentação creme quanto via oral".

No entanto, a especialista ressaltou que o farmacêutico não pode modificar a prescrição. "É um medicamento até então inexistente, a gente não sabe se saiu do mercado há muitos anos, mas essa apresentação eu desconheço. Nesse caso, o farmacêutico pode ligar para o médico para se certificar do que realmente é ou não havendo essa possibilidade, recomendar que o paciente volte a falar com o médico".

Até o momento, a Prefeitura de Santos não se manifestou sobre o ocorrido.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

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