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Marcola, líder do PCC, é transferido da penitenciária de Brasília para Rondônia

O líder da organização criminosa paulista ficará na unidade de segurança máxima do governo federal

Luciana Carvalho
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Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi transferido nesta quinta-feira (03), por volta das 13h da penitenciária federal de Brasília para Porto Velho. Ele ficará na unidade de segurança máxima do governo federal. As informações são do portal Metrópoles.

O líder da organização criminosa paulista estava submetido ao Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), na Penitenciária Federal de Brasília, em São Sebastião, desde 22 de março de 2019. Antes de ficar na capital federal, Marcola já havia passado por Rondônia.

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Condenação

Marcola foi preso pela primeira vez pela polícia paulista no final da década de 1990, por roubos a carros-fortes e bancos. Já na prisão, também foi condenado por formação de quadrilha, tráfico de drogas e homicídio.

A Justiça o condenou recentemente a 30 anos de prisão no processo da Operação Ethos, que investigou o setor jurídico da organização criminosa. Com essa decisão, o total das penas impostas ao líder do PCC, já ultrapassa 300 anos.

Para justificar a transferência de Marcola do presídio de Presidente Venceslau para Brasília, em 2019, promotores do Ministério Público de São Paulo afirmaram que o PCC planejava resgatá-lo.

De acordo com eles, foram gastas dezenas de milhões de dólares no plano, investindo em logística, compra de veículos blindados, aeronaves, material bélico, armamento de guerra e treinamento de pessoal.

(Luciana Carvalho, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política.)

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