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Maior assassino em série do Brasil é executado em São Paulo

Pedro Rodrigues Filho tinha 68 anos, dos quais 42 anos foram passados na prisão onde cumpriu pena pelo assassinato de 70 pessoas

O Liberal

Um dos mais famosos serial killers brasileiros, Pedrinho Matador foi morto por volta das 10h deste domingo (5), em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo. Pedro Rodrigues Filho tinha 68 anos e era dono de uma das trajetórias mais abordadas em notíciários e documentários policiais. O nome e a fama vieram das inúmeras declarações dadas por ele de que teria cometido mais de 100 assassinatos, mas, todos de "gente ruim". De acordo com informações da Polícia Militar, Pedro teria sido alvejado na frente da casa onde morava, na Rua José Rodrigues da Costa, no bairro Ponte Grande, por dois indivíduos que passaram em um carro e atiraram várias vezes.

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Entre as várias tatuagens que trazia pelo corpo, uma marcava um registro particular: "Sou capaz de matar por amor". A frase fazia referência ao fato de ter matado o assassino de sua noiva e outras seis pessoas durante o casamento do sujeito. Em outra tatuagem, fez um resumo da trajetória violenta: "Mato por prazer".

Quando tinha ainda 20 anos, o pai de Pedrinho foi sentenciado por assassinar a esposa com 21 facadas e acabou indo parar no mesmo complexo que ele. Por vingança pela morte da mãe, ele o matou com 22 facadas e depois arrancou e mastigou um pedaço do coração. Em outra ocasião, também assassinou um amigo de longas datas, que havia sido acusado de matar uma de suas irmãs. 
 
Pedrinho foi solto em 2007, mas teve que cumprir mais 8 anos de cadeia por ter sido condenado em outros crimes cometidos durante o cárcere privado. A liberdade veio de fato em 2018, quando já tinha 64 anos. Após a saída do sistema penal, Pedrinho se dedicou a conscientizar pessoas sobre o crime, participando de podcasts sobre a criminalidade no Brasil, e chegou a criar seu próprio canal no YouTube.

Em muitas entrevistas concedidas afirmava que a cadeia não recupera ninguém e que a vida no crime não valia a pena. Decidido a abandonar de vez o passado, dizia que só mataria novamente para proteger a família.

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