Mãe e companheira são presas suspeitas da morte de criança de 3 anos no Complexo do Alemão
O menino tinha marcas de lesões pelo corpo que apontavam um possível espancamento
Na última terça-feira (01), o Tribunal de Justiça do Rio converteu, durante audiência de custódia, as prisões em flagrante para preventiva de Pamela Viana Cardoso de Sousa e de sua companheira, Lorranny Beatriz Cosme, suspeitas da morte de um menino de 3 anos e 9 meses, no último domingo (30), no Complexo do Alemão (RJ).
Pamela, a mãe da criança, e Lorranny, companheira dela, levaram a criança para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho alegando que ele havia caído, mas de acordo com a Polícia Civil e funcionários da unidade hospitalar, o pequeno Davi Lucca Vianna de Almeida já chegou ao local com uma parada cardiorrespiratória e morreu. O menino tinha marcas de lesões pelo corpo que apontavam um possível espancamento.
Segundo o juiz Pedro Ivo Martins Caruso D'Ippolito, "há provas da existência do crime e indícios suficientes de autoria, tendo em vista os depoimentos das testemunhas em sede policial, bem como Guia de Remoção de Cadáver".
VEJA MAIS
Ainda de acordo com o magistrado, é "inegável a necessidade da prisão preventiva como garantia da ordem pública".
O juiz determinou que o Conselho Tutelar se pronuncie sobre a situação do pequeno Davi Lucca quando estava vivo. O magistrado quer saber se o órgão chegou a receber denúncias sobre possíveis maus-tratos envolvendo a criança.
O advogado Daniel Barbosa Marques, que faz a defesa de Pamela e Lorranny, afirmou que vai entrar com um pedido pela revogação da prisão das duas mulheres e que vai pedir também acesso ao prontuário na íntegra, com a certidão de óbito e a causa da morte.
(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com).
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA