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Luto pelo pet? Veja como amenizar a dor da saudade

Especialista orienta como a rotina ajuda na hora de enfrentar a dor e a saudade do peludinho que partiu

O Liberal

Perder um animal de estimação dói, machuca. A dor que João Fantazzini, responsável pelo Joca, está sentindo não é isolada. Quem tem pet em casa sabe que a hora da partida é difícil, ainda mais quando ela é antecipada e provocada. O cachorro de três anos da raça Golden Retriever morreu após ser transportado erradamente durante um voo da companhia GOL. 

O engenheiro emocional Lennon Santos explica que o luto por um animal é uma experiência pessoal e emocional que precisa ser vivida e não engolida. Para a maioria das pessoas, um gato ou cachorro é um membro da família, por isso é necessário reconhecer a dor, ignorar o outro e se deixar sentir.

“Não é preciso enfrentar tudo isso sozinho, fale com familiares, com amigos, pessoas que entendam, amam e saibam pelo o que você está passando, apenas ponha para fora”, diz.

Manter a rotina ajuda. “Quando estamos enlutados, temos um aumento do estresse e isso significa que liberamos mais cortisol e adrenalina, o que, consequentemente, afeta os níveis de dopamina (hormônio do prazer) e serotonina (hormônio da alegria). E essa liberação exacerbada nos deixa mais tristes e sem ânimo, por isso temos que saber equilibrar essas reações químicas”, detalha. 

Lennon fala que a melhor forma de passar por isso é se exercitando, praticando atividade física, se alimentando bem, ficando próximo a pessoas agradáveis e dormindo bem. “Quando o amor é de verdade, a dor e a saudade não passam, amenizam e aprendemos a conviver, mas para sempre serão memórias”, pontua o engenheiro emocional.

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