Livro dos recordes reconhece brasileiro como homem mais velho do mundo
O cearense João Marinho Neto foi oficialmente reconhecido como o homem vivo mais velho do mundo pelo Guinness World Records, o livro dos recordes, nesta quinta-feira (28)
O cearense João Marinho Neto foi oficialmente reconhecido como o homem mais velho do mundo pelo Guinness World Records, o livro dos recordes, nesta quinta-feira (28). O brasileiro de 112 anos e 52 dias assume o título após a morte do antigo recordista, o britânico John Tinniswood, na última segunda-feira (25).
Anteriormente, João já era reconhecido homem vivo mais velho do Brasil e da América Latina desde a morte do venezuelano Juan Vicente Pérez Mora, aos 114 anos, em 2024. Agora, ele detém também o título mundial.
Quem é João Marinho Neto?
Nascido em uma família de fazendeiros, o cearense é natural de Maranguape, no Ceará, e veio ao mundo no dia 5 de outubro de 1912. De acordo com LongeviQuest, grupo de pesquisa que monitora supercentenários no mundo, ele é o último homem vivo nascido neste ano.
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O cearense se mudou para Apuiarés, cidade rural no interior do estado, quando ainda era criança e vive lá até hoje. Pai de sete filhos, uma já falecida, o homem tem 22 netos, 15 bisnetos e três tataranetos.
Ao Guinness, o centenário declarou que "o segredo para a vida longa é estar cercado de boas pessoas e manter por perto os amados".
Em entrevistas, o filho dele, Marcos Vinícius, comemorou a possibilidade de ainda ter o pai presente, destacando que João continua lúcido e saudável, sem tomar nenhum tipo de medicação.
Ele também revelou que hoje João hoje vive em um Lar de idosos, por conta de um problema de visão. “Ele mora lá e vive naturalmente bem, se alimenta bem, dorme bem, conversa, entende tudo, conhece todo mundo. Os filhos, ele conhece pela voz”, disse ao G1. “É um homem alegre, feliz e recebe todo mundo bem, muito educado, muito gente boa demais com todo mundo, e vive a vida dele normalmente lá no lar dos idosos, muito bem cuidado”, reforçou.
(*Beatriz Rodrigues, estagiária sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de Oliberal.com)