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Justiça da Alemanha inocenta brasileiras que foram presas com drogas após terem malas trocadas

Processo contra Kátyna Baía e Jeanne Paolini foi concluído e a investigação encerrada definitivamente

O Liberal

As brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolini, presas injustamente em março deste ano na Alemanha por suspeita de tráfico de drogas após terem as malas trocadas no Aeroporto de Guarulhos, foram inocentadas pela Justiça alemã. O processo contra elas foi concluído e a investigação encerrada definitivamente.

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"A partir desse momento, a gente vai entrar com os processos pedindo reparação de todos os níveis que elas merecem", disse ao G1 de Goiás a advogada que atuou no caso das duas na Alemanha, Chayane Kuss. "Vamos pedir (que a reparação) seja em decorrência de algum tipo de dano moral, físico e, obviamente, financeiro. Todas as despesas com a viagem em si, afinal de contas, elas não puderam aproveitar as férias já que estavam presas e também todos os prejuízos financeiros daí decorrentes", completou.

A decisão inocentado as brasileiras foi tomada no dia 7 deste mês. 

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Kátyna e Jeanne embarcaram em 4 de março, no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia (GO), com destino a Berlim, capital alemã, para uma viagem de férias de 20 dias na Europa. Durante a escala no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, as etiquetas de identificação das bagagens foram trocadas e colocadas em duas malas com 20 quilos de cocaína cada.

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Elas foram detidas ao desembarcarem na Alemanha, no dia 5 de março e ficaram 38 dias presas. Segundo a Polícia Federal, as duas sequer tiveram contato com as malas com drogas, que só seriam acessadas na escala em Frankfurt. Imagens recuperadas pela PF mostram que as malas despachadas pelas mulheres eram diferentes das malas apreendidas com drogas.

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