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Jararaca é encontrada em estufa de universidade; cobra é uma das mais venenosas

Espécie é uma das mais venenosas e responsável pela maior parte dos acidentes no Brasil

Emilly Melo

Uma jararaca foi encontrada em uma espécie de estufa no campus experimental de Agronomia, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), na Zona da Mata de Minas Gerais, na terça-feira (3). A espécie, considerada uma das mais venenosas, foi encontrada por um funcionário, que acionou o Corpo de Bombeiros. Com informações do O Tempo.

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Os bombeiros informaram que o funcionário chegou ao local de trabalho e deu de cara com a serpente, mas não soube informar de qual espécie se tratava a cobra. Os militares foram até a universidade e constataram que tratava-se de uma jararaca de aproximadamente 1,5m de comprimento.

O animal, ileso, foi solto em uma área de mata afastada do perímetro urbano. Não houve acidente de picadas ou lesão consequente da presença da serpente no local.

De acordo com dados do Butantan, a jararaca é uma das serpentes mais comuns do Sudeste do Brasil. Os alimentos preferidos da jararaca são pequenos mamíferos, mas quando jovem ela costuma comer lagartos e lacraias. 

Quando o animal está na fase adulta, o veneno tem ação inflamatória intensa. O Ministério da Saúde aponta que a espécie é a maior causadora de acidentes com cobras no país, o que representa 69,3% das picadas registradas no Brasil, e é responsável por mais de 90% dos casos no estado de São Paulo, de acordo com informações do Hospital Vital Brazil, que atende vítimas de acidentes ofídicos no Butantan.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)

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