Jairinho insiste que é inocente: 'Juro por Deus que não encostei em um fio de cabelo de Henry'
O ex-vereador pediu que sejam realizadas novas diligências e marcado um novo depoimento para que possa 'provar a sua inocência e a da Monique'
Acusado de matar o menino Henry Borel no apartamento em que vivia com a mãe do menino, Monique Medeiros, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em 8 de março do ano passado, o ex-vereador Jairinho insistiu que é inocente. "Juro por Deus que não encostei a mão em um fio de cabelo do Henry", declarou, durante interrogatório realizado na manhã desta quarta-feira (9). Na ocasião, ele pediu para ficar calado, mas deu algumas declarações para justificar o silêncio à justiça. As informações são do Portal UOL.
Ele pediu que sejam realizadas novas diligências e que seja marcado um novo depoimento para que possa "provar a sua inocência e a da Monique". Também questionou as perícias realizadas na investigação e pediu confronto dos peritos oficiais com assistentes, imagens de câmeras de segurança do IML e do hospital onde Henry Borel foi atendido e três folhas que teriam faltado no prontuário de atendimentos.
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A juíza Elizabeth Louro, da 2ª Vara Criminal, porém, rebateu: "Já vou adiantar ao senhor que não vou ouvir a opinião do senhor a respeito de prova técnica. O senhor é médico, não é perito". Segundo ela, a perícia será discutida pela defesa em momento adequado, não cabendo a Jairinho argumentar sobre questões técnicas.
O ex-vereador se emocionou quando a magistrada perguntou o nome de seus dois filhos, de 9 e 15 anos.
Antes do interrogatório começar, a juíza proibiu que a imprensa fotografe, transmita ou grave o interrogatório do ex-vereador. A transmissão no Youtube também foi proibida pela magistrada. A medida atendeu a um pedido da defesa de Jairinho, que também tentou adiar o interrogatório de hoje.