Grávida de Taubaté: veja como ela está 13 anos após a farsa
Maria Verônica Santos, conhecida como “Grávida de Taubaté”, marcou a televisão brasileira ao alegar estar grávida de quadrigêmeas
Em 2012, uma mulher do município de Taubaté, em São Paulo, enganou um país inteiro com uma barriga falsa, um vestido estampado e uma mentira. Maria Verônica Santos, mais conhecida como “Grávida de Taubaté”, marcou a televisão brasileira na época, com a sua participação em programas de grandes emissoras de TV, antes da farsa ser desmascarada. No último sábado (11), o caso completou 13 anos.
Relembre o episódio
Junto com seu marido, um operário, a pedagoga Maria Verônica Santos entrou em uma jornada de fama repentina ao alegar estar esperando quadrigêmeas. As supostas bebês já tinham até nome: Maria Clara, Maria Eduarda, Maria Fernanda e Maria Vitória. Segundo o casal, eles não teriam condições financeiras para sustentar o aumento da família.
A história acabou conquistando a empatia de muitos, chamando inclusive a atenção da mídia local, também por ser inusitado - segundo especialistas a chance deste tipo de gravidez ocorrer é de uma em 15 milhões. Logo, emissoras maiores descobriram sobre a história e Verônica começou a ser convidada para contá-la em programas de TV.
Em alguns deles, ela chegou a mostrar a rotina e as "dificuldades" de fazer as tarefas em casa com a barriga da "gestação". Ainda segundo ela, o parto estava previsto para ocorrer na segunda quinzena de janeiro.
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Como está a “Grávida de Taubaté” atualmente?
Após o escândalo e a repercussão negativa, muitos se perguntam como Maria Verônica vive hoje. De acordo com as últimas informações, divulgadas em 2022, quando o caso completou 10 anos, Maria Verônica enfrentou as consequências legais de suas ações, sendo condenada a pagar uma indenização de R$ 4 mil à dona da clínica de ultrassom que ela havia utilizado para forjar sua gravidez.
Apesar do escândalo, a justiça inocentou o casal, e eles conseguiram reerguer suas vidas. Atualmente, Maria Verônica e seu marido possuem um comércio local em Taubaté, vivendo de forma discreta e longe dos holofotes.
Segundo relato de seu advogado, Enilson de Castro, ao G1, a educadora chegou a ser diagnosticada com pseudologia fantástica. O transtorno, também conhecido por mitomania, é o desejo compulsivo de mentir sobre qualquer assunto.
(*Beatriz Rodrigues, estagiária sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de Oliberal.com)