Força Nacional prorroga permanência na Terra Indígena do Pará para combater crimes ambientais

Terra Indígena Ituna-Itatá foi alvo de uma Ação Civil Pública que exigiu a retirada de não indígenas da região

O Liberal

18.12.23 12h59

Emprego da Força Nacional será coordenado em conjunto com os órgãos de segurança pública do estado do Pará (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Força Nacional de Segurança Pública continuará seu apoio à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) por mais 60 dias, a partir desta segunda-feira (18) até 15 de fevereiro de 2024, na Terra Indígena Ituna-Itatá, no Pará. A decisão visa a cumprir as determinações judiciais em curso na Justiça Federal da 1ª Região.

A Terra Indígena Ituna-Itatá foi alvo de uma Ação Civil Pública que exigiu a retirada de não indígenas da região. Grileiros e invasores têm desmatado áreas protegidas e criado gado, atividades consideradas criminosas que contribuem para a degradação ambiental.

VEJA MAIS

Apyterewa: parlamentares do Pará denunciam ações do governo federal: ‘perseguição’
Região passa por momentos de conflito desde o início de uma operação, no dia 2 de outubro deste ano, para cumprir sentença do MPF-PA

'Fomos surpreendidos por três emboscadas', relata superintendente da PF no Pará
PF enviou mensagem de José Roberto Peres, superintendente regional da Polícia Federal no Pará, sobre ataque em terra indígena Apyterewa

A autorização para a prorrogação, conforme a Portaria nº 560 de 15 de dezembro de 2023 do Ministério da Justiça e Segurança Pública, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (18). Durante esse período, os militares da Força Nacional atuarão na preservação da ordem pública, segurança das pessoas e proteção do patrimônio, seguindo um plano episódico e planejado.

O emprego da Força Nacional será coordenado em conjunto com os órgãos de segurança pública do estado do Pará, e o contingente de pessoal seguirá o planejamento estabelecido pela diretoria da Força Nacional de Segurança Pública.