Família desaparecida: pai e filho teriam encomendado morte de 6 familiares por R$ 100 mil
Crime teria sido motivado porque suspeitos queria ficar com R$ 400 mil, fruto da venda de um imóvel
O caso da família que desapareceu no Distrito Federal entre quinta-feira (12) e domingo (17) está chamando atenção dos moradores e autoridades da região, especialmente após o depoimento de um dos suspeitos que indica que pai e filho teriam encomendado a morte dos familiares.
Thiago Gabriel Belchior de Oliveira e Marcos Antônio Lopes de Oliveira, que são, respectivamente, filho e pai, são investigados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por supostamente terem encomendado o crime para se apropriar de R$ 400 mil, fruto da venda de um imóvel.
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Segundo as informações do G1, a Polícia Civil do DF deu detalhes do caso em uma coletiva na terça-feira (17). O delegado Ricardo Viana, da 6ª Delegacia de Polícia do Paranoá, informou que a polícia prendeu três suspeitos de terem participado do crime. Um deles teria confessado que o trio recebeu R$ 100 mil para matar seis pessoas: a cabeleireira Elizamar Silva, os três filhos — um casal de gêmeos, de 6 anos, e um outro, de 7 —, a sogra e a cunhada da mulher.
O caso
O filho da cabeleireira registrou o desaparecimento de Elizamar e informou que a mãe e os irmãos teriam sido vistos pela última vez na madrugada de sexta-feira (13), quando voltavam da casa sogra da mulher.
Na manhã de sexta, o veículo de Elizamar foi encontrado em uma rodovia estadual em Cristalina, Região Leste de Goiás. Nele havia quatro corpos carbonizados. De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), “ainda não é possível afirmar que tais corpos sejam da família desaparecida, embora os indícios apontem tal hipótese”, explica o delegado-adjunto da 6ª DP, Achilles de Oliveira Júnior.
No sábado (14), um veículo de propriedade de Marcos Antônio Lopes de Oliveira, sogro de Elizamar, foi encontrado carbonizado em um rodovia, em Unaí, em Minas Gerais, (a cerca de 98 km de Cristalina) onde foram localizados dois corpos, também carbonizados. A Polícia Civil de Minas (PCMG) confirmou o encontro dos corpos, e afirmou que eles haviam sido encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) para exames de necropsia e de identificação.
(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)
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