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Ex-deputado de SC condenado por estupro de vulnerável muda de gênero e tenta enganar a PF

A alteração aconteceu enquanto ele estava sendo procurado pela polícia, mas não foi mencionada no processo, conforme a divulgação do Metrópoles.

O Liberal

O ex-deputado estadual de Santa Catarina Nilson Machado, que foi condenado a 20 anos de prisão por estupro de vulnerável, supostamente, mudou de gênero e passou a ser chamado pelo nome social de Catarina da Lapa. A alteração aconteceu enquanto ele estava sendo procurado pela polícia, mas não foi mencionada no processo, conforme a divulgação do Metrópoles.

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Para os investigadores da Polícia Federal, Catarina tentou enganar os investigadores ao negar que algum dia havia se chamado Nilson Nelson. Porém, a polícia desconfiou e descobriu que ela havia assumido a identidade de "Duduco", condenado por abusar de crianças e adolescentes em uma creche administrada por ele, em 2013, ainda conforme o Metrópoles.

A ex-parlamentar de Florianópolis (SC) estava foragida há um ano e foi encontrada no Rio de Janeiro. A prisão de Catarina foi realizada após investigações e troca de informações entre policiais federais do Núcleo de Capturas da PF no Rio de Janeiro (Nucap/SO/Drex), cumprindo assim o mandado de prisão definitiva expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca da Capital (TJSC). Após os procedimentos de praxe, Catarina da Lapa foi encaminhada ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça, que a condenou. 

Em 2019, Nilson teve a pena por abuso sexual contra crianças reduzida para 25 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão em regime fechado. Ele havia sido condenado em setembro de 2017 a 31 anos, 4 meses e 20 dias de prisão por maus-tratos e abuso sexual contra crianças e adolescentes, em Florianópolis.

Catarina recorreu da decisão, e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) manteve a condenação, mas readequou a pena. Em maio de 2013, crianças atendidas por um projeto social relataram também terem sido abusadas pela agora mulher trans, enquanto ela ainda se identificava com o gênero masculino.

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