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Entenda quais são as variantes que circulam no País e como evitar contaminação

A vacina ainda é uma das principais formas de prevenção ao vírus, garante especialista

O Liberal

Você sabia que no Brasil já foram identificadas quatro tipos de variantes do vírus causador da covid-19? Apesar do assunto ser atual e bastante noticiado, as mutações e novas linhagens do SARS-CoV-2 ainda causam confusão em pessoas que não entendem do assunto.

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Por isso, preparamos esse material para você entender a diferença da variante Delta e as demais que estão em circulação pelo país. De acordo com a classificação criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), existem as Variantes de Preocupação (VOC) e Variantes de Interesse (VOI), ambas são sub nominadas com letras gregas.

A chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo (IOC) da Fiocruz, Marilda Siqueira, explica que no Brasil já foram identificadas quatro variantes de preocupação. São elas: Alfa, Beta, Gama e Delta, mutação que contaminou o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues e o levou à internação para tratar as consequências da doença.

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Ainda segundo a especialista, estas são chamadas de "preocupação" justamente por apresentarem maior agravamento da doença aos contaminados. A variante Delta, por exemplo, em relação às outras, têm uma maior capacidade de transmissão.

“No entanto, a incidência delas [as variantes] e a prevalência delas na população não é igual. As outras variantes, que são variantes de interesse, identificamos até o momento uma variante que é a Lambda, que tem origem no Peru", acrescenta a pesquisadora, afirmando que a faixa etária, comorbidade e se tomou vacina ou não, são fatores que podem interferir na contaminação da doença.

Cuidados

Os vírus, em geral, são transmitidos mais facilmente em ambientes fechados, principalmente porque não há circulação de ar adequadamente. Por isso, continuar usando máscara com boa vedação e filtragem, lavar as mãos com sabão e usar álcool em gel, assim como se vacinar contra a covid-19, continuam sendo as principais formas de prevenção.

Mesmo diante de tantas variantes e mutações, Marilda garante que a imunização possui efetividade, inclusive contra a Delta. “É a melhor prevenção. Junto com as vacinas, nós temos que continuar com aquelas medidas que são preconizadas desde o início da pandemia. O uso constante de máscaras, o distanciamento social, lavar as mãos. A gente não pode ainda abandonar esses hábitos mesmo estando vacinados”, afirma. 

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