Babá agride bebê de 4 meses, cena é filmada e suspeita acaba presa
Ação é flagrada por uma moradora do prédio
A babá que cuidava de um bebê de 4 meses foi presa após ser filmada agredindo a criança que estava sob a responsabilidade dela em um condomínio no Bairro Guararapes, em Fortaleza (CE). A agressão aconteceu no sábado (20).
No vídeo, a mulher aparece batendo várias vezes na barriga da criança que ela estava segurando nos braços. Em outro momento, a mulher balança o bebê com movimentos bruscos. O garoto estava com um pano cobrindo o rosto durante as ações de violência.
Babá foi autuada por crime de tortura
A cena foi flagrada por outra moradora do prédio, que comunicou aos pais do bebê e eles acionaram a polícia. Juliana da Silva Machado foi presa no local e encaminhada à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde foi autuada por tortura, crime que pode levar a até 8 anos de prisão. A defesa da babá ainda não se manifestou.
De acordo com o auto de prisão em flagrante, que o portal g1 Ceará teve acesso, ela "transportou o indefeso para um local de convívio comum do edifício em que coabitavam para, gratuitamente, impor intenso sofrimento físico ao pequenino, a contar espancamentos os mais diversos, tapas, murros, sacolejamentos, atos sempre grosseiros e cruéis, tudo sendo registrado em vídeo por uma moradora do mesmo edifício, motivando aos pais o acionamento da força policial tão logo tomaram ciência do ocorrido".
No domingo (21), durante a audiência de custódia, a juíza de direito plantonista Christianne Braga Magalhães Cabral converteu a prisão em flagrante da babá em prisão preventiva.
"A conjugação desses fatores aponta no sentido de que a autuada se demonstra apta a desafiar a ordem pública e, em liberdade, encontrar os mesmos estímulos que a impulsionaram ao evento criminoso sub oculi, situação de evidente contrariedade de sua libertação – pelo momento – ao melhor interesse da sociedade. [...] Sobretudo levando-se em consideração que há indícios suficientes da autoria, converto a prisão em flagrante em preventiva", diz um trecho da decisão da Juíza.
"Grau elevado de periculosidade e clara inclinação ao trato com as lidas do crime", considerou magistrada diante das circunstâncias do flagrante.
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(*Suellen Santos, estagiária sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador de Política e Economia)
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