Elize Matsunaga é acusada de falsificar documento e violar regras do regime aberto
As duas suspeitas podem levar a ex-detenta de volta para a cadeia
Uma suspeita de fraude documental por parte de Elize Matsunaga está sob investigação da Polícia Civil de São Paulo. Ela teria falsificado documentos para conseguir um emprego em uma empresa de construção civil, que a alocaria para trabalhar em condomínios de luxo na região. Elize, condenada a 16 anos de prisão por ter assassinado e esquartejado seu marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, precisava de um atestado negativo de antecedentes criminais para exercer o cargo. Como não possuía, teria pegado o documento de outro funcionário e colocado o seu nome de solteira, Elize Araújo Giacomini.
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A denúncia foi feita pela ex-patroa da suspeita, que acabou sendo detida nesta segunda-feira (27) e conduzida ao 8º Distrito Policial de Sorocaba para prestar depoimento. Ela negou ter praticado qualquer fraude. Entretanto, durante a investigação, a polícia encontrou vídeos e fotos de Elize consumindo bebidas alcoólicas, o que viola as condições do seu regime aberto.
Segundo o jornal O Globo, caso ela tenha cometido algum novo crime, ela poderá ser presa novamente. O promotor Luiz Marcelo Negrini, que acompanha a execução penal dos presos de Tremembé, explicou que a prática de um novo crime no regime aberto pode causar a regressão do regime e a aplicação de uma nova pena. Elize foi liberada e responderá ao processo por falsificação de documento público.
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