Eleições 2022: saiba quem é Braga Netto, general que pode ser vice de Bolsonaro
O general já teve vários cargos e em 2018, durante o governo de Michel Temer, foi interventor de Segurança Pública no Rio de Janeiro
O general Walter Braga Netto pode ser o próximo companheiro de chapa nas Eleições de 2022 do presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista à rádio Jovem Pan, o governante deixou algumas pistas de quem será o próximo vice na campanha pela reeleição. Segundo ele, o possível vice é natural de Belo Horizonte, frequentou escola militar e está na lista de ministros que deixaram o governo no início de abril.
As características apontam para Braga Netto, que ocupou o cargo de Ministro da Defesa e foi nomeado como Assessor Especial do Gabinete Pessoal do Presidente da República. Antes de assumir a pasta da Defesa, esteve à frente da Casa Civil em 2020. Em 2018, durante o governo de Michel Temer, ele também foi interventor de Segurança Pública no Rio de Janeiro.
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Nos últimos anos, o general e o presidente se aproximaram e Braga Netto se tornou uma forte aliança entre políticos e os militares. Além disso, durante a CPI da Covid, exerceu uma importante defesa às Forças Armadas.
“Não será um vice para ganhar a eleição”, disse Bolsonaro, em entrevista à Jovem Pan, depois de dizer aos entrevistadores que o ministro escolhido deixará o governo em abril. “Será para ajudar a governar o Brasil”, completou, afirmando que a tarefa é muito difícil.
Na ocasião, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles afirmou o desejo de que o o vice-presidente seja "o nosso colega Braga Netto, um grande general, um homem leal ao senhor, competente, sério, e acima de tudo muito discreto e eficiente. Espero que seja ele o mineiro que o senhor está se referindo", pontuou.
Mourão
Em março, o atual vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos) já deu declarações que estava perto de compor aliança com o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, que disputará o governo do Rio Grande do Sul pelo PL, mesmo partido de Bolsonaro.
“Ainda não chegou o momento de encerrar minha participação na vida política no país. Cada século tem sua crise, e este século 21 não foge deste aforismo”, disse Mourão.
(Estagiária Karoline Caldeira, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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