Dr. Jairinho e mãe pedem a anulação na Justiça de possíveis provas
Defesa do casal no caso Henry Borel afirma que apreensão de objetos, como celulares, foi ilegal
A defesa do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade), e da professora Monique Medeiros da Costa e Silva, padrasto e mãe de Henry Borel Medeiros, de 4 anos, tenta desqualificar o trabalho dos peritos que apreenderam diversos materiais, como equipamentos eletrônicos, no endereço do casal. O menino morreu na madrugada do dia 8 de março. Ele chegou sem vida ao hospital, com ferimentos internos.
O pedido se deu por meio de recurso na Justiça do Rio, protocolado nesta terça-feira, dia 6, na 2ª Vara do Tribunal do Júri, e lista como material passível de anulação como prova, celulares e computadores, recolhidos pela Polícia Civil nos endereços onde eles estavam morando desde o falecimento da criança.
Conforme o "RJTV1", da TV Globo, os advogados argumentam que os agentes da 16ªDP (Barra da Tijuca), que investiga o caso, descumpriram procedimentos legais nas apreensões.
O argumento de ilegalidade é porque, segundo o casal, os parentes não eram citados na ordem judicial de busca e apreensão, e que, por isso, não poderiam ter seus celulares recolhidos.
No recurso, há uma acusação de que Dr. Jairinho tem sigo perseguido pelo delegado responsável pelo caso, Henrique Damasceno, titular da 16ªDP, e, por isso, pede que a investigação vá para a Delegacia de Homicídios da capital.
Informações estão sendo extraídas dos 11 aparelhos — do pai, da mãe e do padrasto de Henry —apreendidos. A Justiça havia deferiu também a quebra dos sigilos dos nove celulares e dois laptops recolhidos nas casas do pai de Henry, Leniel Borel, no Recreio dos Bandeirantes, e de Monique e Jairinho, em Bangu.
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