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Dívida milionária: descubra o valor que goleiro Bruno deve de pensão a Bruninho

Após o assassinato de Eliza em 2010, os responsáveis pela guarda do jovem lutam na justiça para garantir seus direitos.

Pedro Garcia

Bruninho, filho de Eliza Samudio e do ex-goleiro Bruno, tem sido alvo de disputas judiciais desde a morte de sua mãe. Após o assassinato de Eliza em 2010, os responsáveis pela guarda do jovem lutam na justiça para garantir seus direitos. De acordo com informações do jornal Extra, a dívida de Bruno referente à pensão alimentícia de Bruninho já ultrapassa os R$ 5 milhões. Além disso, ele acumula um valor adicional em atraso relacionado a um processo por danos morais.

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A avó de Bruninho, que atualmente é sua responsável legal, afirma que o adolescente não recebe qualquer valor referente à pensão desde 2022. Uma decisão judicial estipulou que Bruninho deveria receber o equivalente a dois salários mínimos mensais, mas esse pagamento raramente foi realizado ao longo de seus 14 anos de vida.  Além da pensão alimentícia, Bruno deve mais de R$ 1 milhão a Bruninho por danos morais, um valor que ele tentou contestar diversas vezes, mas perdeu em última instância no Supremo Tribunal Federal (STF). 

“A Eliza morreu por isso, tentando garantir os direitos do filho dela, o que nunca aconteceu. Sigo correndo atrás da mesma coisa e o Bruninho continua sendo negligenciado”, lamenta Sônia Moura, avó materna de Bruninho.

Recentemente o jovem se mudou para o Rio de Janeiro, para atuar como goleiro nas categorias de base do Botafogo. Por isso, o processo será transferido para a Justiça carioca, e isso preocupa a avó. “Vai voltar para onde tudo começou”, afirma.

O ex-goleiro Bruno, condenado pelo assassinato de Eliza Samudio em 2010, aparentemente não possui mais bens registrados em seu nome. Em 2022, ele chegou a realizar uma rifa de camisas autografadas na tentativa de quitar parte da dívida de pensão, uma vez que enfrentava o risco de prisão devido ao atraso nos pagamentos. Contudo, desde então, não houve novos depósitos na conta de Bruninho, e uma sentença de execução foi emitida em 2023, autorizando a penhora de bens.

O sítio em Esmeraldas, MG, onde Eliza passou seus últimos dias com Bruninho enquanto Bruno e seus cúmplices tramavam o crime, foi vendido. O valor obtido com a venda foi dividido entre Bruno, sua ex-mulher Dayane, mãe de suas duas filhas, e uma pequena parte destinada a Bruninho.

O montante que coube ao adolescente foi utilizado para custear os honorários dos advogados que cuidam do processo desde a prisão de Bruno, em 2013. Em 2011, antes de ter seus bens bloqueados, Bruno vendeu um apartamento no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, numa tentativa de evitar qualquer repasse ao filho, que ainda era um bebê.

O comprador chegou a residir no imóvel, mas o negócio foi anulado pela Justiça. O apartamento, atualmente avaliado em cerca de R$ 1,5 milhão, deve ser leiloado para cobrir parte da dívida.

*(Pedro Garcia, estagiário de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com)

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