Nikolas Ferreira chama Moraes de 'covarde' e 'ditador de toga'
Deputado (PL/MG) diz que ministro quer usar 8 de Janeiro para 'amedrontar' a oposição
O deputado federal, Nikolas Ferreira (PL/MG), chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de “covarde” e “ditador de toga”. A fala de Nikolas foi feita em discurso na avenida Paulista, em São Paulo (SP), neste domingo (6), em ato contra a prisão dos envolvidos nas invasões aos Poderes em Brasília (DF), em janeiro de 2022.
Nikolas disse que Moraes deveria ser chamado de “mimado de Moraes”. De acordo com o político, o magistrado é um “ditador” que deseja colocar na cadeia quem discorda dele. O congressista afirmou, ainda, que, sem a toga, “não sobra nada” para Moraes.
“Ditadores de toga, principalmente Alexandre de Moraes, se utilizou do dia 8 para nos amedrontar, se lascou. Olha a gente aqui. Essa é a resposta para você, seu covarde. E digo mais, fizeram de tudo para poder massacrar a maior liderança política deste país, que é Bolsonaro, digo novamente que se lascou”, disse.
O deputado acrescentou: “Presidente Bolsonaro, o Brasil quer uma coisa. Em 2026, bota para torar. Sabe por que? Porque a gente tá cansado de ver criminoso solto, traficante solto, corrupto solto, enquanto o que a gente quer nesse país é paz“.
Ferreira disse que o Brasil não pertence ao STF e criticou o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo. Nikolas chamou Barroso de “debochado” e declarou que a frase “perdeu, mané“, proferida pelo ministro em novembro de 2022, depois de ser abordado por um grupo de bolsonaristas, é uma “fala de bandido".
Ao encerrar a fala dele, o deputado mineiro pediu para que o público gritasse com o fim de cada frase dita por ele e que imaginasse o “Xandão” no palco.
“Eles têm a toga, mas nós temos o povo. Eles têm a caneta, mas nós temos a voz. Eles mentem no escuro, mas a verdade é a luz. O Brasil sangra, mas não se ajoelha. O Brasil chora, mas não se cala. Enquanto houver povo, haverá esperança. Enquanto houver Bolsonaro, haverá esperança. Enquanto houver brasileiro, haverá esperança. Enquanto houver brasileiro, haverá esperança“, encerrou.