Defesa de motorista de Porsche entra com pedido de liberdade no STJ após prisão decretada
Fernando Sastre de Andrade segue foragido e os advogados alegam que não há elementos no processo que justifiquem a prisão e argumentam que rapaz corre risco e está recluso.
A defesa do motorista do Porsche envolvido em um acidente fatal no final de março em São Paulo entrou com um pedido de liberdade para ele no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, no domingo (5). O STJ, sendo a terceira instância da Justiça, ainda não havia analisado o pedido até a última atualização desta notícia.
Os advogados alegam no pedido que não há elementos no processo que justifiquem a prisão e argumentam que ela foi motivada pela pressão da mídia. Também afirmam que o motorista corre risco e está detido.
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O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, condutor do carro de luxo, teve sua prisão decretada pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo na última sexta-feira (3). O TJ é a segunda instância da Justiça.
Desde sábado (4), quando passou a ser procurado e não foi encontrado, Fernando é considerado foragido pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
A prisão foi solicitada pelo Ministério Público (MP), que acusou o empresário por homicídio doloso (por assumir o risco de matar o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana) e por lesão corporal gravíssima (ferindo o passageiro Marcus Vinicius Machado Rocha).
De acordo com laudo pericial da Polícia Técnico-Científica, Fernando estava a 114,8 km/h quando colidiu na traseira do Renault Sandero de Ornaldo. Marcus estava no banco do passageiro do carro de luxo. O limite de velocidade na via é de 50 km/h. O acidente ocorreu em 31 de março na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, e foi registrado por câmeras de segurança.
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