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Defesa Civil testa nova tecnologia de alerta de desastres em 7 estados; entenda como funciona

A nova plataforma, que passa por um período de testes em 11 cidades, tem como objetivo emitir alertas rápidos e eficazes em caso de desastres naturais ou outras emergências

Hannah Franco

A Defesa Civil concluiu, nesta quarta-feira (10), o período de testes de uma nova ferramenta de alerta para desastres em 11 cidades brasileiras. Batizado de "Defesa Civil Alerta", o sistema emite toques sonoros e mensagens por meio de transmissão de telefonia celular, avisando sobre desastres em andamento, áreas de risco e as medidas a serem tomadas para garantir a segurança da população.

O projeto-piloto foi testado em sete estados, abrangendo as cidades de Roca Sales e Muçum (RS), Blumenau e Gaspar (SC), Morretes e União da Vitória (PR), São Sebastião (SP), Cachoeiro do Itapemirim (ES), Indianópolis (MG), Petrópolis e Angra dos Reis (RJ). Durante o mês de testes, a operação foi assistida e poderá ser utilizada em caso de emergências reais.

O "Defesa Civil Alerta" utiliza a rede de telefonia móvel, tanto em 4G quanto em 5G, para enviar os alertas diretamente aos dispositivos móveis dos usuários. A principal vantagem da ferramenta é que não há necessidade de cadastro prévio. Para que os alertas sejam enviados, os órgãos de proteção e defesa civil estaduais e municipais devem cadastrar as ocorrências na Interface de Divulgação de Alerta Público (Idao), plataforma administrada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), com cerca de 800 usuários habilitados e treinados para emitir alertas.

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O sistema será utilizado apenas em situações de risco crítico. Para outros tipos de emergências, a população continuará a receber avisos por SMS, WhatsApp, Telegram e TV por assinatura, que também são integrados à plataforma Idao.

Com a conclusão do projeto-piloto, a Defesa Civil Nacional deverá apresentar propostas para expandir o sistema de alertas para o restante do país.

*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com)

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