Crianças, mulheres e morte: Saiba o que o pedófilo da Asa Norte escrevia nas redes
Daniel Bittar foi preso, na noite de quarta-feira (28), por sequestrar, estuprar e manter uma criança refém em um apartamento, na Asa Norte
Daniel Moraes Bittar foi preso, na noite da última quarta-feira, 28, por sequestrar, estuprar e manter refém uma criança de 12 anos em um apartamento na Asa Norte, em um de seus poemas, publicado na internet. Entre metáforas e eufemismos, uma foto ou outra, o analista de TI deixa nas entrelinhas possíveis “segredos” e percepções por meio de três figuras repetidas: a infantil, a feminina e a da própria morte.
“Ninguém sabe o que eu sei, nem anseia o que eu anseio. […] Ninguém sabe dos meus medos, nem a razão do meu silêncio. Não percebem a dor em meu jeito nem escutam a força do meu gritar. E a lágrima que escapa escondida, ladeando o sorriso dolorido, hoje esconde as dores da vida. Esconde o que tenho sofrido: o sorriso de uma vida perdida e tudo o que tenho vivido”, diz um dos textos.
Por conta do caso horripilante, que dominou o noticiário nacional nesta semana, internautas passaram a especular nas redes sociais possíveis mensagens que poderiam estar por trás dos textos: “Tenho medo de serem confissões de outros crimes”, escreveu uma pessoa. “Esses textos precisam ser investigados”, pontuou outra. “Que doentio! Sempre fala de uma criança”, escreveu uma terceira.
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