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Comediante cega denuncia colega de trabalho por importunação sexual durante apresentação

O incidente ocorreu no último sábado (14) durante uma apresentação em São Paulo.

Pedro Garcia

Tatá Mendonça, uma comediante deficiente visual, denunciou seu colega de trabalho, Cadu Moura, por importunação sexual durante um show de stand-up em São Paulo. O incidente ocorreu no último sábado (14), e um vídeo do momento circulou nas redes sociais, mostrando Cadu colocando a mão nas costas de Tatá e descendo para uma região mais baixa, o que fez a comediante reagir imediatamente, afastando a mão dele. Veja:

Após o ocorrido, Tatá formalizou a denúncia na Delegacia da Pessoa com Deficiência em São Paulo na segunda-feira (16). A Polícia Civil registrou o caso como importunação sexual e iniciou uma investigação.

Na noite da última quinta-feira (19), Tatá utilizou suas redes sociais para expressar sua indignação sobre a situação, ressaltando que nunca havia passado por algo semelhante e enfatizando a importância de expor esse tipo de comportamento. "Não sei nem por onde começar. Pra variar, assédio... Sofri um assédio no palco. Ele era meu editor, supostamente. O dinheiro que eu pagava pra você eu tirava muitas vezes da minha boca, porque eu sabia onde eu tinha potencial para chegar", desabafou ela.

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“Na hora, realmente fiquei chocada. É surreal, eu não estou acostumada a ser exposta desse jeito. Eu não tenho estômago para falar; fico muito feliz que tenha o vídeo. Surtei porque achei que não ia ter vídeo; aí é difícil, porque eu não ia querer me expor. É difícil, mas meninas, vamos começar a expor. Eles são nojentos; eles têm que passar vergonha", completou.

Ela também falou sobre o preconceito sofrido em razão da deficiência visual e afirmou aos fãs e à família que não vai desistir da carreira após o episódio: "Vim falar pro meu público agora: obrigada, viu, porque foram vocês que me subiram. Nunca vou esquecer de nada, de como cheguei até aqui. Deus é maravilhoso. Eu não vou deixar de trabalhar; não vou deixar de levantar minha cabeça, porque é isso: vou sair da pobreza mesmo que o branco não queira".

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