Clínica onde mulher morreu após hidrolipo é interditada por vigilância sanitária
Segundo o órgão, a clínica Maná Day operava de forma irregular, pois não possuía a licença sanitária necessária para realizar os procedimentos
A clínica estética onde Paloma Lopes Alves, de 31 anos, morreu após passar mal durante um procedimento de hidrolipo, foi autuada e totalmente interditada pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da Prefeitura de São Paulo nesta quarta-feira (27). Segundo o órgão, a clínica Maná Day operava de forma irregular, pois não possuía a licença sanitária necessária para realizar procedimentos invasivos, como lipoaspirações.
Paloma sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi socorrida por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel (Samu), mas chegou sem vida ao Hospital Municipal do Tatuapé. O caso foi registrado como morte suspeita.
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O médico responsável pelo procedimento, Josias Caetano dos Santos, já havia enfrentado cerca de 22 denúncias anteriores sobre complicações com outras pacientes. As investigações estão em andamento pela polícia e pelos conselhos profissionais competentes.
Segundo informações, o marido da vítima, Everton Silveira, Paloma conheceu o médico apenas no dia da cirurgia e pagou R$ 10 mil pelo procedimento, que foi agendado através das redes sociais.
Após o incidente, a clínica desativou suas redes sociais e o médico não se manifestou publicamente. Everton Silveira ainda afirmou que houve negligência durante o atendimento e a equipe demorou para chamar o Samu.
*(Pedro Garcia, estagiário de jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de OLiberal.com)
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