Cliente é acusada de racismo por funcionárias de pet shop em Salvador

De acordo com a Polícia Civil, a mulher alegou que foi agredida fisicamente por funcionários e seguranças do estabelecimento, além de ter sido filmada sem sua autorização

O Liberal
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Duas funcionárias e a gerente de um pet shop, localizado no bairro do Imbuí, em Salvador, relataram terem sido vítimas de injúria racial, agressão e ameaça por parte de uma cliente no último sábado (4). O caso está sendo investigado pela Polícia Civil da Bahia.

O episódio ocorreu em uma loja da rede Petz, na Avenida Luís Viana Filho, conhecida como Paralela. A cliente foi identificada como Camilla Ferraz Barros, ex-gerente de operações do Hospital Mater Dei em Salvador, que foi demitida após o incidente, segundo comunicado divulgado pela rede hospitalar.

Um vídeo gravado por uma testemunha mostra o momento em que a cliente, visivelmente exaltada, assume à gerente do pet shop sua insatisfação com o atendimento. Durante a discussão, ela se identificou como juíza e ameaçou os profissionais, afirmando que "iriam sofrer as consequências". Em seguida, proferiu ofensas à gerente, chamando-a de "petista, baixa e preta", e tentou tirar o celular da mão de quem registrava a cena.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher alegou que foi agredida fisicamente por funcionários e seguranças do estabelecimento, além de ter sido filmada sem sua autorização. Apesar das acusações, Camilla não foi presa.

Nota de repúdio

Em comunicado, o Grupo Petz afirmou que repudia qualquer atitude racista e garantiu que está tomando todas as medidas legais para apoiar suas colaboradoras.

“A Petz repudia veementemente qualquer tipo de racismo e já acionou o setor jurídico para lidar com o caso. Estamos oferecendo total suporte às nossas funcionárias e seguimos comprometidos com a luta contra qualquer forma de discriminação”, diz a nota.

A Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB) também se pronunciou, esclarecendo que Camilla Ferraz Barros não faz parte dos quadros da Magistratura estadual. A entidade reforçou sua posição contra práticas racistas e reafirmou o compromisso com uma sociedade justa e igualitária.

Desdobramentos do caso

A Polícia Civil informou que diligências e oitivas estão sendo realizadas para apurar os detalhes do ocorrido.

Esse caso se soma a outros relatos recentes de injúria racial na Bahia, trazendo à tona a necessidade de ações concretas contra o racismo. Organizações e autoridades reiteram que práticas discriminatórias não serão toleradas e devem ser combatidas com rigor da lei.

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