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Ciclone no Rio Grande do Sul já matou quatro pessoas; região enfrenta um apagão

Região norte do estado sofreu o impacto mais severo da tempestade, do ciclone e da frente fria

O Liberal

Uma violenta tempestade que assola o norte do Rio Grande do Sul desde a madrugada desta segunda-feira (4) resultou na morte de quatro pessoas em Mato Castelhano, Passo Fundo e Ibiraiaras. Além disso, a região enfrenta um apagão generalizado devido à severidade do clima.

A Defesa Civil estadual relatou que, por volta das 9h, um homem em Passo Fundo foi eletrocutado em sua residência, possivelmente atingido por um raio durante a tempestade. Apesar de ter sido levado ao hospital, ele não resistiu aos ferimentos.

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No mesmo período da manhã, o Corpo de Bombeiros localizou o corpo de Cristiano Schuslei, de 41 anos, no Rio Piraçuce, em Mato Castelhano. O motorista perdeu o controle de seu veículo devido ao transbordamento do rio e foi arrastado pelas águas. Surpreendentemente, um passageiro do veículo conseguiu sobreviver.

A cidade de Ibiraiaras testemunhou uma tragédia semelhante quando um casal perdeu a vida ao tentar atravessar de carro uma ponte em Santa Clara. Infelizmente, o carro foi arrastado pela forte correnteza.

Norte do Estado teve o maior impacto

A região norte do estado sofreu o impacto mais severo da tempestade, do ciclone e da frente fria, conforme informações do Inmet. Além disso, o instituto alertou para a possível formação de um ciclone extratropical no oeste do Rio Grande do Sul.

O Inmet já havia previsto tempestades localizadas devido à passagem de uma frente fria pelo Uruguai e Rio Grande do Sul no último sábado (2), com risco de granizo em áreas isoladas de diversos estados, incluindo o Rio Grande do Sul. O maior volume de chuva era esperado nas regiões noroeste e norte do Rio Grande do Sul, além do sudoeste de Santa Catarina, com estimativas de aproximadamente 100 milímetros de precipitação.

A situação também afetou o tráfego na região, com várias rodovias estaduais bloqueadas ou parcialmente interrompidas devido a alagamentos e deslizamentos. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) está monitorando a situação e trabalhando para reabrir as estradas com segurança para os usuários.

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