Ciclone extratropical ameaça trazer mais chuvas ao Rio Grande do Sul
O fenômeno vai atingir a Argentina e trazer 'instabilidade' climática ao Rio Grande do Sul, segundo a previsão do Inmet
Um ciclone extratropical deve se formar entre o norte da Argentina e o sul do Uruguai entre o final desta terça-feira (7) e o decorrer da quarta-feira (8). O fenômeno climático pode estender a frente fria que cruza o Rio Grande do Sul, trazendo mais instabilidade à região. A informação é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O estado está sofrendo com fortes chuvas que persistem há mais de uma semana, causando enchentes e destruição. Até o momento, a tragédia já contabiliza mais de 90 mortes e mais de 1,3 milhão de pessoas afetadas.
De acordo com o Inmet, o início da semana será marcado por um breve período de tempo quente e seco, mas a chegada do ciclone trará ventos fortes que podem superar os 60 km/h e chuvas volumosas, especialmente na região de Santa Maria, nas encostas e nas proximidades do Planalto gaúcho. Mas ao sul do estado, em toda a área de fronteira com o Uruguai, áreas de instabilidade devem causar chuvas volumosas. Temporais com rajadas de vento acima de 70 km/h e queda de granizo são previstos para a região que engloba Pelotas, Alegrete e São Borja.
Com a formação do ciclone, espera-se uma queda acentuada das temperaturas máximas, com rajadas de vento que podem chegar a 80 km/h, e chuvas de 20 a 50 mm em diversas partes do estado. O cenário é de alerta máximo, com o ciclone extratropical ameaçando agravar ainda mais a situação.
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O Inmet alerta que a quinta-feira (9) será marcada por tempo frio e seco na maior parte do estado, com possibilidade de chuvas no norte do Rio Grande do Sul. Temperaturas mínimas entre 4°C e 8°C nas áreas mais frias do sudoeste, Planalto e Serra a partir de quinta-feira. Mínima de 12°C em Porto Alegre na quinta-feira.
Já na sexta-feira (10), a instabilidade retorna devido a novas áreas de instabilidade. Para o fim de semana, a previsão é de formação de uma frente fria, com amplo ingresso de ar frio de origem polar, trazendo mais chuvas e temperaturas gradativamente mais baixas.
*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de OLiberal.com)
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