Caso Brigadeirão: exumação do corpo de empresário é solicitada pela defesa da suspeita

O pedido da advogada de Júlia Cathermol Pimenta, acusada de envenenar Luiz Marcelo Ormond, ainda não foi analisado pela Justiça

Lívia Ximenes
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A advogada de defesa de Júlia Cathermol Pimenta, acusada de envenenar Luiz Marcelo Ormond, solicitou a exumação do corpo do empresário. A informação foi divulgada nessa sexta-feira, 25. Luiz morreu em maio desse ano, após comer um brigadeirão supostamente envenenado por Júlia, sua namorada na época.

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Flávia Froés, advogada da psicóloga, informou que a causa da morte do empresário não foi determinada nos quatro laudos emitidos. Conforme a defesa, a causa aparece como “indeterminada” nos três primeiros laudos. No último, por outro lado, o exame toxicológico apresentou presença de cafeína, morfina e clonazepam no corpo de Luiz.

Para Flávia, não é possível determinar a substância ou ação que provocou a morte do empresário. “Luiz Marcelo usava vários remédios, incluindo tadalafila [para disfunção erétil]. Não há qualquer quantitativo nos laudos”, disse. O médico Assuero Silva, atendendo pedido da defesa, explicou sobre o uso de morfina e clonazepam: “São drogas de uso corriqueiro e são seguras. É possível usá-las sem que isso represente efeito colateral danoso. Sendo assim, é fundamental saber o quanto ele ingeriu, o quanto absorveu e o quanto entrou na corrente sanguínea. É impossível determinar qualquer agente casual sem esses elementos.”

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Luiz Marcelo Ormond foi visto pela última vez no dia 17 de maio, em registros de câmera de segurança do prérdio onde morava. O empresário estava acompanhado por Júlia Cathermol Pimenta, que segurava o brigadeirão supostamente com veneno. O corpo de Luiz foi encontrado no dia 20 de maio, após três dias, em avançado estado de decomposição.

(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)

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